CICLOS NA VIDA TERRESTRE.
À análise histórica da Terra nos é mostrado muito. Talvez
seja por isso que expoentes lideranças do mundo espiritual apenas nos apontam
diretrizes evolutivas, e também nos inspiram na conduta, mas não questionam nosso livre-arbítrio. Na história da Terra, houve alguns ciclos em que a
humanidade obteve ganhos materiais e espirituais equilibrados em fase de
elevado desenvolvimento, a ponto da maior parte daquela humanidade ser
promovida a cursos mais adiantados em outras orbes, conforme são relatadas nas psicografias,
psicofonias e clarividências manifestadas por missionários experientes nos últimos cinquesta anos. Isso não
impediu, entretanto, que alguns ciclos posteriores, como o ciclo atual da Terra,
apresentassem situação aquém em termos de qualidade, por que tudo depende do
livre-arbítrio daqueles que estão ingressando nesta escola terrena pelo instrumento da reencarnação.
Numa visão mais específica, também podemos relacionar que comunidades
de cunho religioso têm o seu papel no desenvolvimento do indivíduo e na influência
para melhor aplicação do seu livre-arbítrio. Da mesma forma as lideranças (lideranças
no sentido amplo onde quer que se posicionem nos diferentes setores da vida)
mais ainda, como fontes inspiradoras para os mais jovens. Se as referências observadas
na liderança são ruins ou pobres para o despertar dos mais jovens, então o
ciclo evolutivo tende a ser mais lento ou quase inexistente.
Comparativamente, cada ciclo evolutivo espiritual da Terra é
como um ano letivo das nossas escolas convencionais. Quando bons alunos, pelo
instrumento do livre-arbítrio, esforçam-se para aprender os ensinamentos que
lhes são ministrados, e nisso estão envolvidas
as missões atreladas a cada um e até mesmo as provações de cujas lições também são obtidas o desejado progresso,
o resultado do ciclo é muito bom. Desta forma, tem-se a verificar anos letivos formados por
alunos extremamente esforçados, que atingem o mérito de passar para escolas
mais adiantadas, semelhante alguém que sai do curso médio para a universidade.
Enquanto em outros anos letivos os alunos recém chegados à escola são mais
relapsos, pouco aprendendo, a ponto de repetirem de ano ou até mesmo terem de deixá-la
pelo mau aproveitamento.
Entretanto, não se deve confundir evolução espiritual da
humanidade com evolução espiritual de cada indivíduo, em que pese haver um
relativismo nesses dois aspectos, podendo um ser contributivo com o outro. Senão
vejamos, imaginemos que um grupo que forma a humanidade de um ciclo pode
apresentar grande evolução espiritual naquele ciclo, sendo posteriormente transferido
para orbes mais elevadas. Outro grupo que ingresse no ciclo seguinte pode
apresentar evolução, porém não o suficiente para abandonar a Terra,
permanecendo aqui também até o ciclo posterior. O que difere entre os dois grupos
é a capacidade de aprendizado. Todos evoluíram, porém em velocidades
diferentes. Por essa razão, há de se observar pela conduta apresentada um grande número de
alunos repetentes, ou mesmo transferidos para o astro intruso quando ocorrer um
total insucesso, fazendo com que determinado ciclo seja similar a um ano letivo
de pouco progresso.
Este comparativo supramencionado é o mesmo raciocínio para as
encarnações. Alguns espíritos atingem grande progresso em várias encarnações
seguidas, e subitamente, numa nova encarnação, deixam-se levar por questões que
lhe atrasam a vida espiritual adquirindo novos carmas. Eles deixam de evoluir?
Não, mas aquela encarnação foi pior do que as anteriores, que lhes renderam
maior progresso. É como se fosse um tempo pouco aproveitado, ou subotimizado. É
como se fosse um ciclo frustrante...
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