O MUNDO NÃO É APENAS CONFLITOS - HÁ MEIOS PARA SE PRODUZIR BENEFÍCIOS

Olhamos para o mundo e identificamos conflitos. Assistimos os acontecimentos por diferentes meios de comunicação e mais e mais identiifcamos conflitos que se confundem com a nossa forma de viver. Mas o mundo não é só conflitos. Já se torna imperioso não se assistir passivamente os acontecimentos, mas ir além, mediando os acontecimentos para a paz ao invés de adotar formas violentas de resolução de conflitos ou algum meio destrutivo de resolução de disputas, na medida em que realmente se deseje propiciar benefícios.

Por assim dizer, já se torna imperioso entender o mecanismo de uma boa mediação para se alcançar benefícios sociais. Um benefício rapidamente identiifcado consiste no empoderamento das partes. "Empoderamento" é a tradução do termo em inglês empowerment que significa a busca pela restauração do senso de valor e poder, principalmente da parte fragilizada, para que esta esteja apta a melhor dirimir futuros conflitos.

Outra vantagem da mediação consiste na oportunidade para as partes falarem sobre seus sentimentos em um ambiente neutro. Com isso, permite-se compreender o ponto de vista da outra parte por meio da exposição de sua versão dos fatos. Um mediador neste momento pode facilitar bastante ao conduzir apropriadamente os instantes das partes.

Quando referenciamos ao papel de um mediador identificamos à possibilidade de alguém administrar o conflito, sem intensificá-lo, de forma a manter ou aperfeiçoar o relacionamento anterior dos envolvidas. Finalmente, cumpre destacar que aspectos como celeridade e baixo custo em um processo bem conduzido tanto pela assimilação quanto pela aplicação de técnicas de mediação são frequentemente indicadas, e traz  benefícios da autocomposição salutar e também para o resultado.

Tal técnica irei abordar na próxima publicação. Mas é importante conhecer que mesmo apresentando vantagens com a sua aplicação, tende a não produzir resultados satisfatórios se certos requisitos mínimos não estiverem presentes na solução de uma disputa. O requisito mais importante é aquele em que o mediador disponha de liberdade de atuação em um espaço físico apropriado para conduzir a mediar. De mesma forma, é importante não se submeter a qualquer restrição imposta por autoridade quer quanto ao tempo para findar o problema quer na imposição circustancial sobre o momento de um acordo, sem respeitar que as partes, quando ainda muito envolvidas emocionalmente, estejam intimamente descartando qualquer pacificação. O resultado, assim, desatentos a esses principais requisitos, mostra-se bem menor, tendo em vista que as feras do irracional ainda estarão soltas e desejosas pela manutenção do conflito.

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