CRISE MUNDIAL - DIVERSIFICAR APLICAÇÕES É SEMPRE UM BOM NEGÓCIO.

O mundo imaginou que a crise estava passando na Europa, mas a gripe virou pneumunia. A crise da dívida em países na zona do euro não é uma nova crise, mas sim a mesma que teve início em 2008. Para salvar a economia, governos de diversos países tiveram que injetar recursos em bancos e empresas. Emitiram títulos, o que acarretou o aprofundamento do déficit público, que em muitos países já era bastante elevado.

Na Grécia, os desequilíbrios fiscais, estratosféricos desde sua entrada na zona do euro, atingiram 180% do PIB, acumulando uma dívida de mais de 350 bilhões de euros. Vale salientar que a Grécia não está só nesse lamaceiro. Países como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha sofrem os efeitos do endividamento descontrolado e juntos formam o chamado PIIGS, um acrônimo pejorativo semelhante ao inglês pigs, que significa porcos. A sigla é uma referência à frágilidade econômica desses países.

Sabe-se através de noticiários que Portugal, Irlanda e Grécia já buscaram apoio financeiro da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional, mas para receberem ajuda tiveram que adotar medidas de austeridade fiscal, que, na prática, significa demitir servidores públicos, reduzir salários, cortar benefícios sociais e empregos, reformar a previdência socia, elevando a idade para a aposentadoria, aumentar a arrecadação por meio de impostos, etc...

A Espanha com uma dívida de 650 bilhões de euros, e a Itália, dois trilhões de euros, tentam fazer o dever de casa para não afundar de vez o euro. Para complicar, outros países como Hungria, Bélgica, França e até mesmo Inglaterra ameaçam compor a sopa de letrinhas dos PIIGS.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, o déficit público, que já era grande, cresceu vertiginosamente e saiu do controle devido a gastos com guerra e socorro a bancos e instituições falidas na crise de 2008. Nos últimos meses, essa situação criou a necessidade de elevar o limite de endividamento público do país para evitar um calote, o que acarretou um prolongado debate político entre democratas e republicanos.

Na análise da crise, o Brasil se protificou a ajudar por meio de aporte ao FMI, e não diretamente aos governos. Mas essa ajuda não é de graça.. O Brasil condicionou a ajuda a uma maior presença do FMI, bem explicitado nas palavras da nossa presidente: "já que eles estão pedindo dinheiro, a gente quer mandar um pouco mais". E emprestar para o FMI não é ruim, esse dinheiro é remunerado, não é boa ação ou filantropia, é investimento. Nossas reservas cambiais são, em grande parte, aplicadas em títulos do governo dos Estados Unidos da América, algo em torno de US$ 187 bilhões, que possuem baixo rendimento. Assim, e com grande coerência, diversificar aplicações em momentos de crise é sempre o melhor negócio.


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