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CONCURSEIROS – ATENÇÃO!!!

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A descoberta de que uma servidora integrante da Comissão do Concurso Público do Senado estava inscrita para concorrer a uma das vagas de consultor legislativo, com salário inicial de R$ 23,8 mil, pode gerar uma enxurrada de ações judiciais contestando a lisura do processo seletivo, com 246 postos. Mesmo após a expulsão de Lúcia Maria Medeiros de Souza do colegiado e da proibição para que ela concorra no certame, a leitura feita por especialistas é a de que parte dos candidatos pode se sentir prejudicada pelo possível uso de informações privilegiadas e busque a anulação da disputa. Lúcia era encarregada da gestão administrativa do contrato firmado entre a Casa e a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela preparação da prova. Apesar de defender a manutenção do processo seletivo, o advogado especializado em concursos Sérgio Camargo lembrou que o acionamento da Justiça, quando há suspeita de fraude, é legítimo a qualquer candidato. “A anulação da prova, porém, ficará cond

ÉTICA NO COTIDIANO

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Manter-se em alerta sobre a questão será sempre necessário. Sócrates ao percorrer as ruas de Atenas, no século V a.C., embaraçava seus concidadãos ao perguntar-lhe em que valores acreditavam ao agir. Ao indagar a origem e a essência das virtudes que eles julgavam praticar ao seguir os costumes de Atenas, o filósofo inaugurou a ética e mostrou que o sujeito, para ser ético, não se submete aos acasos da sorte ou à tirania dos desejos. Ele obedece à sua consciência — que deve conhecer o bem e as virtudes — e à sua vontade — que levará à prática da ética em busca da boa convivência. Mas tarde, Aristóteles, autor da obra Ética a Nicômaco , datada de IV a. C., afirma que as virtudes morais podem ser ensinadas, pois são produto do hábito. O virtuoso é aquele que sabe o que faz; é o conhecedor de seus deveres e escolhe seguir a boa conduta com vontade inabalável. Dessa forma, a educação ética ajuda a cultivar nas pessoas as características que lhes permitirão uma vida boa e feliz.

DIREITO E DEVER

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As divergências e os embates são saudáveis e elementares em uma sociedade que apregoa o respeito às diferenças. Talvez aí resida a riqueza sobre o que chamamos “liberdade de expressão”. Se pensarmos bem a esse respeito poderemos até convergir, por que seria no mínimo desastroso alguém promover um debate com uma outra pessoa tendendo tão somente a afrontar, desqualificando-a ou calando-a, pelo fato de que esta outra pessoa seguiu na contramão do seu pensamento ou interesses. Algo assim, apenas retrataria uma postura totalmente equivocada para uma sociedade democrática. Nesse viés, reflitamos que uma das grandes lições da vida é sabermos que vivemos em um eterno exercício de reflexão e sempre em busca de um denominador comum. Por esse exercício todos devem ceder um pouco, pois é uma postura desejável, desde que não se avilte. Cultivar a liberdade de expressão, assim, com responsabilidade e amadurecimento, é o melhor remédio para dar conta de um planeta que hoje tem sete bilhõe