DIREITO E DEVER

As divergências e os embates são saudáveis e elementares em uma sociedade que apregoa o respeito às diferenças. Talvez aí resida a riqueza sobre o que chamamos “liberdade de expressão”.

Se pensarmos bem a esse respeito poderemos até convergir, por que seria no mínimo desastroso alguém promover um debate com uma outra pessoa tendendo tão somente a afrontar, desqualificando-a ou calando-a, pelo fato de que esta outra pessoa seguiu na contramão do seu pensamento ou interesses. Algo assim, apenas retrataria uma postura totalmente equivocada para uma sociedade democrática.

Nesse viés, reflitamos que uma das grandes lições da vida é sabermos que vivemos em um eterno exercício de reflexão e sempre em busca de um denominador comum. Por esse exercício todos devem ceder um pouco, pois é uma postura desejável, desde que não se avilte. Cultivar a liberdade de expressão, assim, com responsabilidade e amadurecimento, é o melhor remédio para dar conta de um planeta que hoje tem sete bilhões de vozes, comportamentos e ideais.

Ainda por esse viés, inclino-me refletir com leveza respeitosa sobre situações consagradas e já aculturadas em nossa sociedade. Pois bem, vejamos: se alguém cometeu um ato de violência por estar embriagado, vamos julgá-lo segundo nossas leis penais e não proibir o álcool. Outro caso para reflexão é aquele que pode não ser permitido a uma mulher desfilar de biquíni por uma avenida qualquer do país, por respeito às regras de decoro, mas para isso foi criado o carnaval onde seu corpo seminu é bem aceito. Mais extremo é entender que pedofilia não é sexo, mas um desvirtuamento do caráter humano, uma amoralidade, em que se deve punir o pedófilo, mas não o sexo. Situações como essas devem nos fazer refletir sem conflito, muito embora a humanidade esteja sempre aprendendo, buscando a sabedoria e o discernimento.

Produzir conflito quando igualitariamente desejamos a manutenção da democracia é não entender que saímos da era das cavernas e ingressamos num mundo em que a liberdade de expressão é um direito e um dever. A minha liberdade termina onde começa a do outro. Tutelar, impor unilateralmente, enquadrar o livre arbítrio são atitudes que, como um farol traseiro que apenas clareia o passado, mantém o que vem adiante na penumbra.

Acredito que ninguém queira frenar sua própria vida por ter à frente escuridão que o distancie do outro. Muito por que em todo estado de equilíbrio é importante vivermos como uma sociedade iluminada, cultivando e celebrando a liberdade individual. Mesmo com inevitáveis contradições de sexo, cor de pele e estilos pessoais estranhos ao habitual, pois esses são paradoxos que apenas devem nos levar a um raciocínio leve e solto, e muito acima do conflito.

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