O BRASIL PROTESTA COM FORÇA DE CAMPEÃO.
Os principais jornais do mundo destacaram as
causas dos protestos ocorridos ontem em diferentes cidades brasileiras e
apontaram, quase sempre, a insatisfação com problemas sociais.
Ontem
foi o dia “D” para 12 capitais brasileiras, que viraram palco de protestos e mais de 230 mil pessoas foram às
ruas pedirem mudanças no País. Os veículos de comunicação procuraram falar
sobre as causas dos protestos e apontaram, quase sempre, a insatisfação com
problemas sociais e com o alto custo das obras da Copa das Confederações e da
Copa do Mundo. O que de fato é um lamentável flagrante para os cofres públicos.
Faço, agora, um
resumo sobre o que foi noticiado pelo mundo: O El País, da Espanha, disse que o
Brasil vive as manifestações com maior adesão popular em décadas. Em uma longa
reportagem, o periódico tentou explicar o que está acontecendo no País com base
em entrevistas com manifestantes.
"Dez
dias, mais de 100 feridos e 230 detidos depois da primeira marcha, dezenas de
milhares de pessoas se somaram às convocatórias do Movimento Passe Livre, que
reclama acesso gratuito a transporte público. Mas agora as razões do protesto
são mais amplas e ambiciosas", diz o El País.
O New
York Times, dos Estados Unidos, disse que os manifestantes demonstraram força.
Segundo a publicação, os protestos evoluíram para um movimento amplo por grupos
e indivíduos por uma variedade de assuntos incluindo o alto custo de vida.
Também é dito que existe um paralelo entre os protestos brasileiros e os da
Turquia. "Os
crescentes protestos estão entre os maiores e mais ressonantes desde o fim da
Ditadura Militar em 1985", diz o New York Times.
A
Reuters também destacou que a onda de manifestações foi a maior em vinte anos
no Brasil. Com destaque para a capital paulista, a agência de notícias
norte-americana afirmou que a polícia de São Paulo mostrou moderação nesta segunda-feira, após a atuação
violenta da semana passada. "A dura reação da polícia aos protestos da semana
passada atingiu um ponto sensível no Brasil, que aguentou duas décadas de
repressão política sob uma ditadura militar, que terminou em 1985."
O
Guardian, da Inglaterra, com o título "Protestos no Brasil entram em
erupção em enorme escala", afirma que o País viveu uma das maiores noites
de protesto em décadas enquanto mais de 100 mil pessoas tomaram as ruas. Os
motivos, de acordo com a reportagem, seriam a frustração contra a repressão
policial, maus serviços públicos e altos custos para a Copa do Mundo de
futebol.
A BBC, de Londres,
contabilizou 10 capitais com manifestação. A imagem de manifestantes escalando
a cúpula do Congresso foi destacada. O conflito com a polícia no Rio de Janeiro foi
enfatizado, além da lembrança feita quanto à quinta-feira 13 de junho, dia do
quarto protesto em São Paulo, o mais violento da capital paulista até aqui.
O Le
Monde, da França, e o Clarín, da Argentina, destacaram os confrontos entre os
manifestantes e a polícia no Rio de Janeiro em meio a organização de grandes
eventos esportivos no Brasil. Com o título "Maré de manifestantes no
Brasil, cenas de caos no Rio", o texto do jornal francês também evidenciou
a posição do ministro de Esportes, Aldo Rebelo, de que os protestos não devem
"atrapalhar" a realização dos eventos. "Não vamos permitir que
nenhuma dessas manifestações atrapalhe nenhum dos eventos que nos comprometemos
a realizar", afirmou o ministro, de acordo com o Le Monde.
O
site em inglês da Al Jazeera, o Financial Times e o Wall Street Journal
apontaram como a insatisfação social, incluindo o aumento das tarifas de
transporte público, resultou na onda de protestos em todo o país.
O Financial Times
descreve o movimento no País como parte das ações na América Latina. "Os
protestos no Brasil seguem uma série de movimentos nos países vizinhos, dos
'panelaços' na Argentina até manifestações de estudantes sobre o custo da
educação no Chile".
Por fim, os motivos
que têm inflamado e que se juntam a outros tantos nas manifestações ainda não
foram ouvidos pelas autoridades brasileiras. Nada se falou a respeito a não ser
o de resguardar o andamento da competição futebolística acordada com a FIFA.
Então pergunto: o que virá agora?!!!
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Faço, agora, um resumo sobre o que foi noticiado pelo mundo: O El País, da Espanha, disse que o Brasil vive as manifestações com maior adesão popular em décadas. Em uma longa reportagem, o periódico tentou explicar o que está acontecendo no País com base em entrevistas com manifestantes.
O New York Times, dos Estados Unidos, disse que os manifestantes demonstraram força. Segundo a publicação, os protestos evoluíram para um movimento amplo por grupos e indivíduos por uma variedade de assuntos incluindo o alto custo de vida. Também é dito que existe um paralelo entre os protestos brasileiros e os da Turquia. "Os crescentes protestos estão entre os maiores e mais ressonantes desde o fim da Ditadura Militar em 1985", diz o New York Times.
A Reuters também destacou que a onda de manifestações foi a maior em vinte anos no Brasil. Com destaque para a capital paulista, a agência de notícias norte-americana afirmou que a polícia de São Paulo mostrou moderação nesta segunda-feira, após a atuação violenta da semana passada. "A dura reação da polícia aos protestos da semana passada atingiu um ponto sensível no Brasil, que aguentou duas décadas de repressão política sob uma ditadura militar, que terminou em 1985."
O Guardian, da Inglaterra, com o título "Protestos no Brasil entram em erupção em enorme escala", afirma que o País viveu uma das maiores noites de protesto em décadas enquanto mais de 100 mil pessoas tomaram as ruas. Os motivos, de acordo com a reportagem, seriam a frustração contra a repressão policial, maus serviços públicos e altos custos para a Copa do Mundo de futebol.
A BBC, de Londres, contabilizou 10 capitais com manifestação. A imagem de manifestantes escalando a cúpula do Congresso foi destacada. O conflito com a polícia no Rio de Janeiro foi enfatizado, além da lembrança feita quanto à quinta-feira 13 de junho, dia do quarto protesto em São Paulo, o mais violento da capital paulista até aqui.
O Le Monde, da França, e o Clarín, da Argentina, destacaram os confrontos entre os manifestantes e a polícia no Rio de Janeiro em meio a organização de grandes eventos esportivos no Brasil. Com o título "Maré de manifestantes no Brasil, cenas de caos no Rio", o texto do jornal francês também evidenciou a posição do ministro de Esportes, Aldo Rebelo, de que os protestos não devem "atrapalhar" a realização dos eventos. "Não vamos permitir que nenhuma dessas manifestações atrapalhe nenhum dos eventos que nos comprometemos a realizar", afirmou o ministro, de acordo com o Le Monde.
O site em inglês da Al Jazeera, o Financial Times e o Wall Street Journal apontaram como a insatisfação social, incluindo o aumento das tarifas de transporte público, resultou na onda de protestos em todo o país.
Por fim, os motivos que têm inflamado e que se juntam a outros tantos nas manifestações ainda não foram ouvidos pelas autoridades brasileiras. Nada se falou a respeito a não ser o de resguardar o andamento da competição futebolística acordada com a FIFA. Então pergunto: o que virá agora?!!!
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