HOJE, O NEGRO É ASCENÇÃO!
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Em rápida pesquisa através de órgãos oficiais, percebemos que cerca de cinquenta e um por cento da população brasileira é formada por negros e mestiços. Esse percentual é parte indiscutível de grande influência na cultura nacional, apesar de participação social, econômica e política menor do que a de outras etnias.

Há de se refletir, ainda, que o conflito interracial no Brasil não é aberto como em outros países, o que impede muitos negros assumirem sua própria negritude e de lutarem por seus direitos através de uma ação política eficaz e consciente. De lutarem por uma real e maior conquista do poder aquisitivo, o que poderia representar um nicho de consumidores importantes ao sistema capitalista, ao mesmo tempo em que poderiam disputar espaços sociais anteriormente pertencentes exclusivamente aos "não negros".
Mas a evolução humana jamais será um processo estagnado. Acompanhamos que os negros estão aumentando sua participação nas Universidades, nas atuações profissionai, na gestão de empresas, se partidarizando politicamente e atuando no comércio e na indústria. Hoje, há vozes que fortalecem a causa; há movimentos nacionais e um certo sentido da lógica humana formando um novo negro brasileiro: aquele que possui nível superior de escolaridade, carro importado, casa própria em condomínio fechado e todos os bens de consumo oferecidos pela sociedade moderna. O número desses eleitos, infelizmente, ainda é pequeno. Mas já começa a incomodar a classe média formada por "não negros" acostumada a manter os negros confinados em áreas domésticas, utilizando elevadores de serviço e mantendo uma atitude servil e submissa.
Muito embora os grandes veículos de comunicação tenham ajudado a cultivar à separação racial brasileira, dando mais espaço ao negro criminoso e marginalizado, ao passo de não identificar como negro seus representantes intelectuais, se percebe um despertar sobre a consciência da negritude em diferentes espaços da comunicação em massa. Hoje se estabelecem políticas inteiramente voltadas à discriminação racial e canais governamentais de Ouvidoria abertos para denunciar racismo, incluindo ações para divulgar a cultura negra, longe dos ranços e interesses de outros. Em tempo, podemos desejar que muitos dos mecanismos contrários e intolerantes se calem por motivos políticos ou econômicos e não encontrem mais ecos nesta e em outras sociedades do Planeta.
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