ENTENDER CLARAMENTE O QUE BUSCAMOS PARA ENCONTRAR O QUE PRECISAMOS.
De fato estamos mais velhos, mais maduros. Os tempos se passam em uma trajetória de vida, o que não é meramente palavras. Percebemos esse amadurecimento à medida que olhamos para as pessoas e naturalmente detectando nelas um pedaço de nós mesmos — ou do que fomos. Aí, independente de quem seja esse tal outro, concluímos que não existe certo ou errado. Nós somos o que somos!
No íntimo, sabemos que cada pessoa nasce como balõezinhos que devem ser criados com imenso cuidado, mas não esqueçamos que uma hora eles sobem e escapam do alcance. Continuo achando a mesma coisa hoje, mas foi bem mais fácil entender dessa forma enquanto eram apenas palavras. Só posso afirmar que as transformações deixadas pela trajetória da vida trouxeram a garantia de que os problemas são do tamanho que damos a eles, e talvez por isso não devamos levar rancor de nada, mas apenas acariciar as cicatrizes sem se machucar.
Assim, viver não é só indispensável é inegociável. Tentar é o caminho. Vamos aprendendo coisas que só havíamos escutado nos ditados populares, mas passamos a aceitá-las de modo bem introspectivo. Como se evoluir direito ao longo de uma trajetória de vida devesse pressupor um continuado exercício de imersão: estudar bastante sobre tudo e pesquisar direto na fonte do dia a dia...
Tal controle, talvez o único da mística da vida, deva ser encarado como uma grande brincadeira. Aquela brincadeira que pode render um casamento universal do indivíduo com a felicidade!
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