GESTÃO - O PENSAR É GLOBAL.

As revoluções tecnológicas, econômicas, culturais e sociais continuam afetando significativamente o comportamento da gestão pública, quer pela existência de novas e sucessivas demandas, tanto interna quanto externamente, quer pelas incertezas quanto ao futuro da sociedade. 

Ver-se, assim, que a globalização é seu retrato mais expressivo, já que representa o produto da simultaneidade de tantas transformações e perpassam seus aspectos positivos (e também perversos) e requerem uma reinterpretação dos papéis do Estado, colocando em cheque as teorias convencionais. 

No entanto, o peso, a força e a influência da História impedem que se determine o seu fim. E é neste ponto que o agente reflexivo deve questionar: como equalizar passado, presente e futuro na governança global, repleta de peculiaridades locais e regionais? Como respeitar a diversidade sem cair em fundamentalismos? Como enfrentar a desigualdade, produto inglório da globalização?

Em respostas a esses questionamentos cabe a reflexão sobre as novas forças que atuam na dinâmica mundial e que não podem prescindir da convivência com o Estado. Nisso se inclui as Regulações, Incentivos e limitações que afetam o relacionamento das partes envolvidas, algo que só pode acontecer pela regência dos detentores de poder institucional, isto é, a quem é delegada a representação do interesse público.

Nesse cenário global também identificamos a sobrevivência de Estados autoritários que dificulta o discurso da interdependência, contrapondo-se à força dos agentes do mercado que, por si, dirigem-se para a consecução de seus interesses particulares. E por esse conjunto podemos pressupor ainda que as ideologias políticas típicas do Séc. XX têm dificuldade de entender a nova sociedade, de modo que a imagem das instituições reflete desgastes e descrenças e facilita entender que os miseráveis ainda se contam aos milhões.

Nessa esteira mundial, há pelo menos dois determinantes que norteiam a administração pública global, cujos quais podemos concluir: o reconhecimento da necessidade de avanços na governança global e as transformações que cada Estado nacional deve promover em seus modelos internos. Esses são dois fatores que se complementam e podem oferecer forma para a grande virtude da gestão pública, que é estar à frente das mudanças e não ser sua caudatária.

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